MAPA DO EMPREGO EDIÇÃO 2019
A Fecomércio-RS divulga a oitava edição do Mapa do Emprego, com dados mais recentes baseados na RAIS de 2017. O Mapa do Emprego traz uma série de informações relativas ao perfil do trabalhador apresentadas por mesorregião e por número total de empregados, mostrando-se um rico compilado de informações organizadas que facilitam a aplicação de políticas públicas e privadas voltadas aos trabalhadores do setor terciário privado.
Em 2017, a economia gaúcha apresentou 2.902.373 empregos formais, sendo 54,3% no setor terciário privado. Na economia, a maior parte dos empregos eram de homens e a idade média dos trabalhadores era de 37,66 anos, sendo que 15,3% tinha menos de 24 anos e 19,2% mais de 50 anos. O tempo médio de trabalho era de 67,6 meses, ou equivalente a 5,6 anos e 69,7% tinham ao menos o ensino médio completo.
No período estudado, os estabelecimentos com 250 empregos formais responderam por 34,4% dos vínculos formais, enquanto os estabelecimentos com 9 ou menos responderam por 21,4%. As empresas do Simples responderam por 23,2% do emprego formal. Em relação a remuneração, a média na economia gaúcha foi de R$ 2.724,74 em 2017, com a mesorregião Metropolitana apresentando a maior média salarial e a Sudoeste, a menor. No setor terciário privado, foram registrados 1.574.704 vínculos formais, sendo 38,8% no Comércio e 61,16% nos Serviços.
No Comércio, o Comércio Varejista se destacou em 2017 como o maior empregador com 449.518 empregos formais. Desses, cerca de 40% estavam em empresas do Simples. Outra característica marcante é a predominância de mulheres (54,8%) e de jovens, cerca de 30% tinham 24 anos ou menos. A remuneração média ficou em R$ 1.738,55, com a mesorregião Nordeste apresentando a maior remuneração média e a Sudoeste a menor. O Comércio Atacadista, com 101.051 vínculos formais, caracterizou-se pela forte presença masculina, cerca de 70%, e por uma remuneração média mais elevada, R$ 2.427,21. O Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, com 60.978 empregos formais, caracterizou-se em 2017 como a atividade em que a maior parcela do emprego (51,4%) se concentra em estabelecimentos com 9 empregados ou menos, e por uma significativa presença masculina, 78,0%.
O Setor de Serviços foi responsável por 963.157 postos de trabalho formais em 2017. Com uma leve predominância feminina (52,6%), o setor apresentou em 2017 um tempo de permanência no emprego (57,9 meses ou cerca de 4,8 anos) superior à média da economia. Com uma intensa variedade de atividades, o Setor de Serviços caracteriza-se pela heterogeneidade. Enquanto a atividade de Atenção à Saúde, segmento com maior número de vínculos nos serviços (privados) apresentava uma população empregada formada por 79,4% por mulheres, elas eram apenas 12,4% dos vínculos formais nos Transportes Terrestres.
As empresas do Simples, por sua vez, eram responsáveis por 75,1% dos empregos nas atividades de Alimentação, já em Atividades de Organizações Associativas e Atividades de Serviços Financeiros eram próximas a zero. A menor idade média foi registrada em Atividades dos Serviços de Tecnologia da Informação 32,5 anos, enquanto a maior foi Serviços para edifícios e atividades paisagísticas, 42,5 anos. As atividades de serviços Financeiros destacaram-se pela maior população com escolaridade igual ou superior a Ensino Médio Completo, quase 100%, além da maior média de tempo de empresa, 100,6 meses (8,4 anos) e a maior remuneração média, R$ 6.437,18.
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