O contrabando pela fronteira brasileira na pauta da Comissão de Combate à Informalidade da Fecomércio-RS.
A reunião da Comissão de Combate à Informalidade da Fecomércio-RS trouxe à discussão o contrabando pelas fronteiras. No encontro desta terça-feira (05), com a coordenação do vice-presidente da Federação André Roncatto a presença do presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, o grupo conheceu um pouco mais sobre os gargalos das fronteiras brasileiras em um diagnóstico apresentado pelo presidente do Idesf (Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras) Luciano Barros.
Segundo Barros, dentre as maiores causas para o problema está a disparidade tributária entre o Brasil e seus vizinhos. Segundo disse, a porta de entrada do contrabando é a sinergia entre carga tributária elevada, pouco rigor nas punições, preços elevados no mercado formal, justiça lenta, geografia do país e renda das classes C, D e E. “A prevenção dos crimes de fronteira é o começo do nosso trabalho”, pontuou.
Um exemplo citado por Barros é o caso dos produtos eletrônicos, que tiveram revisão e incentivos em impostos e começaram a ter queda na lucratividade do contrabando. Com isso, o contrabando deste segmento caiu. Para ele, entre as soluções estão a revisão da carga tributária, aumento do efetivo policial, ações específicas nas fronteiras e em conjunto entre a sociedade civil e os governos.
Na sequência, o presidente do Sincopecas-RS Gerson Nunes Lopes falou sobre a nova campanha do Detran-RS que exige a compra de peças de carro usadas com procedência garantida, visando ao fim dos desmanches irregulares. “Eles tem feito blitz com diversos órgãos envolvidos para minimizar o problema”, explicou Lopes.