Inadimplência das empresas tem nova elevação.

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                  Inadimplência das empresas tem nova elevação

Em novembro, conforme divulgado pelo Banco Central, o estoque total de crédito do sistema financeiro nacional (incluindo recursos livres e direcionados), atingiu o montante de R$ 3,18 trilhões, com variação de 0,6% em relação ao mês anterior e com alta de 7,4% comparativamente ao mês de novembro de 2014. Assim, a relação crédito/PIB passou de 53,7% em outubro para 53,8% em novembro. No mesmo mês do ano passado, esta relação era de 52,2%. Na região Sul, o estoque de crédito para as operações iguais ou superiores a R$ 1 mil apurou variação de 0,4% em relação ao mês de outubro. Frente ao mesmo mês do ano passado, houve aumento de 4,2%, totalizando R$ 549,5 bilhões.

A média diária de concessões, para as operações de crédito com recursos livres, cresceu 7,6% em comparação ao mês de outubro. Este movimento foi determinado pela alta verificada tanto no crédito para pessoa jurídica (8,7%) quanto no crédito para pessoa física (6,2%). Relativamente ao mesmo mês de 2014, as concessões com recursos livres aumentaram 1,0%, enquanto no acumulado em 12 meses houve estabilidade. No mesmo período, as concessões à pessoa física registraram expansão de 1,9% e à pessoa jurídica, retração de 2,2%.

No que se refere à taxa média mensal de juros, para as operações de crédito com recursos livres, esta foi de 48,1%, o que representa um aumento marginal em relação à taxa média do mês anterior (47,9%). Para pessoa física, a taxa passou de 64,7% para 64,8%, mantendo-se no maior patamar desde o início da série histórica (março de 2011). A taxa para pessoa jurídica, por sua vez, permaneceu em 30,2%.

A inadimplência superior a 90 dias, também para as operações com recursos livres, cresceu de 5,0% para 5,2%. Entre as pessoas físicas, a inadimplência se manteve em 5,8%, enquanto para pessoa jurídica elevou-se de 4,3% para 4,5%.

Os dados de novembro apenas confirmam a tendência já observada há alguns meses no mercado de crédito. Seguindo o cenário de recessão econômica, as empresas tem diminuído a tomada de crédito, não apenas devido à demanda menor, mas também em razão de maior restrição de oferta por parte dos bancos, tendo em vista o aumento contínuo em suas taxas de inadimplência. No que diz respeito às famílias, a alta da inadimplência segue moderada, em níveis inferiores aos picos atingidos nos últimos anos.

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