Fecomércio-RS reúne lideranças e traça metas para 2016 durante Fórum Fecomércio de Gestão
Presidentes, executivos e integrantes de sindicatos estiveram no Teatro do Sesc, em Porto Alegre nesta quinta-feira (26), para acompanhar os projetos da Fecomércio-RS e a revisão do seu plano estratégico. As pautas fizeram parte do 29º Fórum Fecomércio de Gestão. A abertura do encontro teve a apresentação feita pelo presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn, que abordou a caminhada realizada pela Federação para chegar aos resultados dos seus indicadores de gestão, bem como a nova revisão do Plano Estratégico 2015/2020. O dirigente lembrou que períodos de crise propiciam saídas e novas alternativas, até mesmo a inovação.
O gerente da Assessoria de Planejamento Anderson Bohrer foi responsável pela apresentação de todos os resultados do ano de 2015. A atividade amparou o passo seguinte, que foi a demonstração das novas metas, missão, visão e objetivos para os próximos anos, com a revisão do plano de ação. Após, o gerente da Assessoria Parlamentar Rodrigo Giacomet apontou os desafios para o ano de 2016 que estão diretamente ligados às bandeiras da Federação.”Vivenciamos um período de maturidade desta Casa e que agora nos permite buscarmos novos alinhamentos”, disse Giacomet.
O Fórum Fecomércio de Gestão teve como palestrante o administrador e consultor Cláudio Forner, que falou sobre “Oportunidades de Inovação em Tempos de Crise”. Sobre a crise, ele distinguiu duas coisas: existe a perda pelo movimento econômico e existe também uma perda por migração. “Grande parte do que chamam de crise é um movimento do velho varejo para o novo varejo. Em que as pessoas foram viver sua vida de consumo para um outro movimento de negócios”, alertou. Enxergar uma nova perspectiva é, segundo Former, uma nova ótica para a crise.
Na visão do consultor, as empresas não perdem mercado por que param de crescer, mas por que crescem menos que seu concorrente. “Ou seja, nesse novo modelo mental experimentado pelo varejo, não basta mudar, mas mudar em grande velocidade”, citou. Ele disse que vivemos a era da recomendação, não mais a era da informação.