O governo prepara uma nova medida de estímulo à economia que pode ser anunciada ainda antes da realização do segundo turno da eleição. O pacote, que combina a unificação e simplificação de dois tributos mais complexos do Brasil, o PIS e o Cofins, esta pronto para ser anunciado e depende de uma decisão da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que apesar de estar excluido de um eventual segundo mandato petista, mantém o comando econômico.
O pacote tributário se implementado, só entrará em vigor em 2015. Será o 35º na gestão Dilma.
Uma reunião prevista para amanhã pode definir o anúncio da medida, defendida por todos os setores produtivos, em especial a indústria. A iniciativa está na gaveta desde o fim de 2012 por representar perda de arrecadação de R$ 10 bilhões, na projeção mais otimista, a R$ 30 bilhões, na mais pessimista.
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BENEFÍCIO PODE SER POR SETOR OU POR PRODUTO.
O pacote do PIS-Cofins pode conter benefícios tributários horizontais (ou seja, para todos os segmentos), como é o caso da cesta básica, e verticais, beneficiando setores específicos. A preocupação do governo está relacionada com a diminuiçao dos atuais custos de produção e da carga tributária, reconhecidamente elevada no Brasil. As reduções de tributos já concedidas devem representar R$ 100 bilhões a menos na arrecadação deste ano.